08/06/2023 às 14h24min - Atualizada em 08/06/2023 às 14h24min

​Composteiras comunitárias de Curitiba transformam lixo comum em adubo orgânico

Da Redação

Ricardo Marajó/SMCS
As cascas de banana, laranja, melancia e o pó de café usado pela moradora Rosélia Majewski, do Alto Boqueirão, já não vão mais para o lixo comum e estão se transformando em adubo orgânico, que retorna para deixar a terra do quintal e do jardim dela mais saudável e produtivo. Rosélia é uma das 27 pessoas que utilizam a composteira comunitária do Ecoponto Érico Veríssimo, no Alto Boqueirão. 

A ação faz parte do Programa Municipal de Compostagem da Prefeitura de Curitiba, lançado pelo prefeito Rafael Greca em outubro do ano passado, e que incentiva a população a separar resíduos orgânicos secos, como cascas e restos de frutas e legumes, restos de verduras e talos, cascas de ovos, filtro e borra de café, saquinho de chá, folhas e restos de podas do jardim e levar para as composteiras comunitárias. Desde o início do programa, já foram compostadas 2,5 toneladas de resíduos que foram entregues nos Ecopontos por 80 participantes.  As composteiras comunitárias estão em 11 Ecopontos da cidade. 


Cuidar do meio ambiente - Rosélia Majewski participa do programa desde o início e nesta terça-feira (6/6) pegou o segundo saco com adubo produzido na composteira comunitária do Ecoponto Érico Veríssimo. Ela é uma defensora da compostagem e incentiva os vizinhos, parentes e amigos a também fazerem. “Temos que fazer a nossa parte para cuidar do meio ambiente. Tudo que vem da terra deve voltar para terra”, disse Rosélia. 

Cada composteira comunitária tem capacidade para mil litros. Um zelador fica em cada Ecoponto para ajudar os moradores que levam seus resíduos orgânicos para serem colocados na composteira comunitária. O material orgânico levado pelos moradores demora cerca de três meses para virar adubo. As datas para a retirada do adubo são avisadas pelos zeladores dos Ecopontos.

“Eu incentivo meus vizinhos a fazer a compostagem também. Explico que, além de separar as cascas que iriam jogar no lixo, eles ganham o adubo orgânico, que é muito bom para ser usado nos jardins e quintal”, disse Rosélia. A moradora do Alto Boqueirão disse que não dá trabalho nenhum separar o lixo em casa. Ela deixa um baldinho na garagem onde vai acumulando as cascas de frutas e legumes. A cada 15 dias, leva o material no Ecoponto Érico Veríssimo. “Recebi todas as orientações de como separar o lixo e trazer aqui. Achei esse programa da Prefeitura uma maravilha”, definiu Rosélia. 

Hábitos sustentáveis
O diretor do Departamento de Limpeza Pública da Prefeitura, Edelcio Marques dos Reis, explica que o Programa Municipal de Compostagem, além dos Ecopontos com a compostagem comunitária, vai abranger diversos segmentos da sociedade, passando pelas hortas comunitárias e incluindo grandes geradores. “Nosso objetivo é a mudança de comportamento em relação à geração de resíduos e ao desperdício de alimentos”, afirmou.

Para reforçar as informações e a importância de dar o destino correto também ao resíduo orgânico, o assunto é um dos temas tratados nas ações de educação ambiental que a Família Folhas leva para as escolas municipais, apresentações em eventos e em materiais gráficos espalhados pela cidade.


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