08/06/2023 às 11h23min - Atualizada em 08/06/2023 às 11h23min

Londrina não registra mortes por dengue em novo boletim da Secretaria de Saúde

Da Redação

Pedro Ribas/AEN
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou na noite desta quarta-feira (07), relatório sobre a situação da dengue na cidade. O boletim indicou que Londrina acumula, desde a primeira semana de janeiro deste ano, 21.797 casos positivos de dengue, entre um total de 57.416 notificações por suspeita da doença.

De todas essas notificações, 7.875 foram descartadas, e 21.744 estão em processo de análise, sendo que não houve nenhum novo caso de óbito desde a última semana. As regiões do Vivi Xavier, Jardim Ideal e Santiago, Parigot e Fraternidade estavam entre as áreas com aumento da incidência de casos, porém nessa última atualização nenhuma região da cidade aparece em estado de alarme.


Para os atendimentos e diagnósticos, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Sabará é a mais indicada, por funcionar 24 horas e ter um ponto de atendimento exclusivo para os casos de dengue. O endereço da UPA é Avenida Arthur Thomas, 2.390.

Próximas Ações

Na próxima semana, o setor de endemias irá intensificar as ações contra a dengue, atendendo casos suspeitos de arboviroses – doenças causadas por mosquitos, como Dengue, Zika e Chikungunya, realizando busca de novos sintomáticos e eliminações de possíveis criadouros.

A equipe também vai realizar vistorias em imóveis que foram denunciados pela população através do número 0800-400 -1893 ou pela ouvidoria. Tais locais são classificados como “pontos estratégicos”, e o monitoramento é feito através de armadilhas ovitrampas. Os mutirões educativos de palestras nas escolas, empresas e sociedade civil organizada continuarão acontecendo; e também continuam a limpeza de imóveis críticos, com intensificação de atividades em bairros com predomínio dos casos.

Segundo o coordenador de Endemias da SMS, Nino Ribas, o clima tem grande papel no aumento ou diminuição dos casos, e essas ações servem para gerar ainda mais consciência da população sobre os cuidados básicos para evitar a proliferação do mosquito.

“Contamos com um fator importante em nosso favor, a influência climática, porém não podemos facilitar, já que o vetor vem cada vez mais se modificando e apresentando hábitos de adaptação ao meio ambiente. Por isso, a população precisa nos ajudar, eliminando dos quintais qualquer objeto que possa acumular água e servir de criadouro do vetor”, enfatizou.


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