A Prefeitura de Colombo por meio da Secretaria de Meio Ambiente lançará o Programa Polimiza Mais Colombo, às 9h, no Parque Municipal da Uva. A ação também marca a inauguração da Rota de Abelhas Sem Ferrão – em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho. Pensado e elaborado para oferecer um espaço a Educação Ambiental – o programa possui ênfase nesses polinizadores, responsáveis por mais de 90% das plantas nativas e fundamentais para a produção de alimentos.
Sobre a Rota de Abelhas Sem Ferrão As primeiras colmeias, implantadas na Rota de Abelhas Sem Ferrão, ficarão localizadas na pista de caminhada. No dia do lançamento do Programa – mais três colmeias serão implantadas – em frente a Prefeitura e na Casa da Cultura, como um piloto. “Futuramente serão implantadas em áreas de Parques Urbanos e prédios públicos, também nas Escolas e Cmeis da Rede Municipal por meio do Projeto de Educação Ambiental Conexão Criança & Natureza”, destaca o secretário.
Atualmente, são 25 colmeias na Rota, sendo de seis espécies: Jataí, Mirim Droryana, Mirim Guaçu, Mandaçaia, Guaraipo e Manduri, todas nativas desta região. Já na Casa da Cultura serão implantadas mais três colmeias.
A implantação de colmeias como ferramenta de Educação Ambiental revela a importância e os benefícios dos serviços ecossistêmicos prestados pelos insetos. “Além de reintroduzir polinizadores nativos em seus locais de origem, pois muitos deles se encontram ameaçados de extinção”, enfatiza o secretário da pasta, Zé Vicente. Vale lembrar, que o projeto surgiu a partir do Programa Poliniza Paraná, do governo do Estado e dos Jardins de Mel, da Prefeitura de Curitiba.
A intenção também será replicar nas escolas e Cmeis da Rede Municipal de Ensino de Colombo um projeto que promove a conscientização da importância das abelhas nativas sem ferrão. “A abelha tem uma função muito importante na natureza. Como um peixe não sobrevive em um rio poluído, a abelha também não sobrevive em um ambiente degradado e poluído. Então onde tem abelha, tem saúde, qualidade de vida e do ar. É um bioindicador para medir a qualidade do ambiente que vivemos”, explica Zé Vicente.