Ao lado de Motta, Lula critica nível do Congresso e faz discurso com tom eleitoral em evento no Rio

Da Redação
15/10/2025 17h31 - Atualizado há 5 horas

Ao lado de Motta, Lula critica nível do Congresso e faz discurso com tom eleitoral em evento no Rio
Tomaz Silva/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (15) que o Congresso Nacional vive atualmente seu “pior momento em termos de qualidade”. A declaração foi feita durante uma cerimônia em comemoração ao Dia dos Professores, no Rio de Janeiro.

Durante o discurso, Lula dirigiu críticas à atuação de parlamentares de direita e, ao abordar o tema, voltou-se ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que estava presente no evento.

“O Hugo é presidente desse Congresso, ele sabe que esse Congresso nunca teve a qualidade de baixo nível como tem agora. Aquela extrema-direita que se elegeu na eleição passada é o que existe de pior”, disse o presidente.

Antes das críticas de Lula, Motta havia discursado e foi vaiado por parte do público, que também protestou contra a proposta de anistia a condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Diante das vaias, Lula se posicionou ao lado do parlamentar, em sinal de apoio.

Discurso marcado por críticas e tom político

O pronunciamento de Lula, feito a menos de um ano das eleições de 2026, teve forte tom eleitoral. O petista fez repetidas críticas à direita, mencionando o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que vive nos Estados Unidos e, segundo ele, atua contra os interesses do Brasil.

Lula também pediu que seus apoiadores não permitam o retorno da direita ao poder, lembrando que o país voltou ao mapa da fome durante o governo Bolsonaro.

O presidente incentivou ainda a participação política de cidadãos insatisfeitos com o cenário atual.

“Quem não estiver contente com a classe política precisa entrar na política e ajudar a mudar o país”, afirmou.

Em alguns trechos do discurso, Lula se exaltou e usou palavrões, especialmente ao criticar gestões anteriores.

“Tinha um ministro da Saúde que não entendia porra nenhuma de saúde”, declarou.

Sem citar nomes, ele também chamou o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel de “juiz picareta” e criticou antigos chefes do Executivo fluminense afastados por suspeitas de corrupção.


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