Prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota busca soluções em Brasília para maior dívida municipal do país

Da Redação
24/09/2025 10h30 - Atualizado há 1 mês

Prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota busca soluções em Brasília para maior dívida municipal do país
Reprodução/PMA

Em uma ação marcada pela união política, o prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota (União Brasil), esteve nesta terça-feira (23) no Ministério da Fazenda, em Brasília, para tratar da maior dívida municipal do Brasil, que ultrapassa R$ 1,3 bilhão.

Acompanhado do deputado estadual Arilson Chiorato (PT), responsável pelo agendamento da agenda, da deputada federal Lenir de Assis (PT) e do vereador Odarlone Orente (PT), representante do Legislativo municipal, o prefeito busca alternativas para renegociar o débito, que há décadas compromete as contas públicas.

A comitiva foi recebida pelo chefe de gabinete do ministro Fernando Haddad, Laio Correia Morais, que se comprometeu a realizar um estudo detalhado da dívida e articular tratativas com a Advocacia-Geral da União (AGU) para avaliar caminhos viáveis de negociação. A origem do passivo remonta à década de 1990, quando o município contraiu empréstimos junto aos extintos bancos Santos e Itamaraty.

Segundo o prefeito Rodolfo Mota, a união entre lideranças de diferentes partidos e esferas é fundamental. “Esse trabalho conjunto é essencial para buscarmos alternativas reais e responsáveis para uma dívida histórica que ameaça o futuro de Apucarana”, afirmou.

A iniciativa acontece em um momento oportuno, após a promulgação da Emenda Constitucional 136, que abre possibilidade para renegociação de dívidas municipais com a União. A medida, no entanto, ainda depende de regulamentação do governo federal.

Na semana passada, a Justiça Federal concedeu liminar suspendendo por seis meses a cobrança da dívida, o que impede, temporariamente, o bloqueio de repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A decisão representa um alívio momentâneo, garantindo fôlego à administração municipal para articular uma solução definitiva.

A expectativa da Prefeitura de Apucarana é que, com apoio federal e a regulamentação da emenda, seja possível construir um acordo que assegure a manutenção dos serviços públicos essenciais e a retomada dos investimentos na cidade.


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