Maringá divulga resultados do 3º LIRA de 2025 e reforça ações contra dengue e escorpiões

Da Redação
18/09/2025 13h01 - Atualizado há 3 horas

Maringá divulga resultados do 3º LIRA de 2025 e reforça ações contra dengue e escorpiões
Rafael Macri/PMM

A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Saúde, apresentou nesta quarta-feira (17) os resultados do 3º Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025. O levantamento, realizado entre 8 e 12 de setembro, apontou índice médio de infestação predial de 0,4%, classificado pelo Ministério da Saúde como baixo risco. Apenas as regiões das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Olímpico e Maringá Velho registraram índice de 1%.

O resultado representa uma queda expressiva em relação ao 2º LIRA, feito em maio, quando o índice foi de 2,3% (risco médio). Na ocasião, 80% dos focos estavam dentro das residências, reforçando a necessidade da participação da comunidade na eliminação de criadouros. A Secretaria de Saúde alerta, porém, que a população deve manter os cuidados, já que o levantamento foi realizado em período de baixo volume de chuvas.

Até 16 de setembro, Maringá contabilizou 12.910 casos notificados e 4.191 prováveis de dengue. Os principais criadouros seguem sendo pequenos depósitos móveis (73,3%), como pratos de vasos de plantas e reservatórios de geladeiras; seguidos por objetos removíveis (13,3%), locais de armazenamento de água (10%) e depósitos fixos (3,3%).

O secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, destacou as ações em andamento, como o projeto ‘Espaço + Saúde’ e a aplicação de inseticida em locais de grande circulação, incluindo a Catedral, o Parque de Exposições e os cemitérios.

“Mesmo com índices baixos, a luta contra a dengue continua. Cada morador precisa eliminar os focos em casa e no trabalho. A dengue é um problema coletivo e todos precisam assumir sua responsabilidade”, reforçou o secretário.

Também foram apresentadas as próximas campanhas de conscientização: ‘Primavera sem Dengue’, ‘Férias sem Dengue’, ‘Natal sem Dengue’ e ‘Réveillon sem Dengue’, voltadas ao período de maior incidência da doença, entre dezembro e abril.

Nardi lembrou que o ano começou com índice médio de 8%. “O mosquito mudou de comportamento e hoje se reproduz em qualquer tipo de água, além de apresentar resistência ao inseticida. Os casos e mortes podem ser evitados se cada família fizer a vistoria semanal em seus quintais e residências”, alertou.

Escorpiões

Além da dengue, a Secretaria de Saúde mantém o monitoramento da presença de escorpiões. Entre janeiro e julho de 2025, a Ouvidoria Municipal recebeu 907 solicitações relacionadas ao animal. No mesmo período, os acidentes aumentaram: foram 441 casos em 2025 contra 337 em 2024.

De acordo com Nardi, o crescimento está ligado ao grande número de imóveis em construção, ambiente favorável para a proliferação. Ele reforçou que a limpeza de quintais e terrenos é essencial para reduzir os riscos.


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