Prefeitura de Maringá apresenta novas propostas para encerrar greve de motoristas, mas impasse continua

Da Redação
11/07/2025 11h00 - Atualizado há 15 horas

Prefeitura de Maringá apresenta novas propostas para encerrar greve de motoristas, mas impasse continua
Rafael Macri / PMM

Durante audiência de mediação realizada na tarde desta quinta-feira (10) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o prefeito de Maringá, Silvio Barros, apresentou novas propostas com o objetivo de encerrar a greve dos motoristas do transporte coletivo. Uma das principais medidas foi o compromisso de que a Prefeitura assumirá o custeio do plano de saúde dos trabalhadores a partir de maio de 2026, antecipando a proposta anterior em um mês.

Além disso, o município propôs a criação de um grupo de trabalho tripartite — com representantes da Prefeitura, do sindicato Sinttromar e da empresa responsável pelo transporte — para estudar a viabilidade de reduzir o intervalo entre as jornadas de trabalho dos motoristas. No entanto, mesmo com os avanços, não houve acordo com o sindicato da categoria.

“Solicitamos 60 dias para que o grupo analise os custos e elabore um estudo de impacto orçamentário. Também assumimos o compromisso de incluir o plano de saúde dos motoristas no orçamento do próximo ano”, afirmou o prefeito Silvio Barros em coletiva de imprensa após a audiência.

Ele ressaltou que, por ser o ente concedente do serviço, a Prefeitura precisa avaliar cuidadosamente os impactos financeiros das medidas, respeitando a legislação fiscal e orçamentária. “Estamos pedindo um voto de confiança ao sindicato. Temos disposição para avançar, mas é necessário que a greve seja encerrada”, reforçou.

Segundo a administração municipal, todas as reivindicações da categoria foram atendidas tanto pela empresa quanto pela Prefeitura. Os motoristas conquistaram reajuste de 6% nos salários e aumento de 17,5% no vale-alimentação — índices acima da inflação. Esses reajustes são viabilizados pelo subsídio municipal ao sistema de transporte, que recebe mais de R$ 50 milhões por ano.

Apesar das propostas, a paralisação continua. “Diante do impasse, aguardamos agora a decisão da Justiça do Trabalho sobre a manutenção da frota mínima, uma vez que o transporte coletivo é um serviço essencial para a população”, concluiu o prefeito.


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