Saúde de Londrina divulga novo boletim semanal sobre síndromes respiratórias; veja detalhes

Da Redação
12/06/2025 11h34 - Atualizado há 1 dia

Saúde de Londrina divulga novo boletim semanal sobre síndromes respiratórias; veja detalhes
Vivian Honorato/NCom

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Londrina publicou, nesta quarta-feira (11), o segundo Boletim Informativo sobre Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Síndrome Gripal (SG). O documento, de divulgação semanal, está disponível nos canais oficiais da Prefeitura, como o Instagram da SMS (@saudelondrinaoficial), da Prefeitura (@prefeituralondrina) e no blog oficial blog.londrina.pr.gov.br.

O novo relatório, que abrange o período de 1º a 7 de junho, mostra uma leve redução nas notificações de SRAG, que caíram de 45 para 38 casos – sendo 18 em adultos e 20 em crianças. No entanto, os óbitos relacionados à doença subiram de 64 para 68 no comparativo semanal. Entre os casos fatais, 11 foram por Covid-19, 11 por influenza, dois por vírus sincicial respiratório (VSR), dois por outros vírus, dois por agentes etiológicos diversos e 40 ainda não especificados.

Nos atendimentos de urgência, o Pronto Atendimento Infantil (PAI) registrou 3.093 atendimentos, dos quais 1.602 (51,79%) foram por síndrome gripal. Já nas UPAs e demais prontos-atendimentos, dos 13.007 atendimentos realizados, 3.210 (24,6%) tiveram relação com a SG — aumento em relação à semana anterior, quando o índice era de 16%.

O boletim também apresenta dados da circulação de vírus respiratórios nas unidades sentinelas — PAI, UPA Sabará e Hospital Universitário (HU) —, que realizam coletas semanais e enviam as amostras ao Laboratório Central do Paraná (Lacen). Os vírus mais identificados entre os dias 1º e 7 de junho foram Influenza A, VSR, rinovírus e adenovírus. A taxa de positividade para os exames subiu de 63,60% para 76% em relação ao boletim anterior.

Quanto à vacinação contra a gripe, houve um leve avanço na cobertura em Londrina, que passou de 42,03% para 44,80% do público-alvo (idosos, crianças e gestantes). A taxa entre os idosos subiu de 49,28% para 51,95%. Entre as gestantes, o índice foi de 21,14% para 22,17%. Já nas crianças, o aumento foi mais expressivo: de 22,80% para 26,07%.

A vacinação está liberada para todas as pessoas com mais de seis meses de idade e as doses estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde do município.

A diretora de Vigilância em Saúde, Fernanda Fabrin, destacou que, apesar dos esforços da Secretaria, a cobertura vacinal ainda é considerada baixa.

“Não é possível afirmar uma tendência de queda nos casos neste momento, pois isso exige análise consistente por, pelo menos, três semanas consecutivas. Além disso, o frio dificulta esse controle. A vacinação avançou com as ações extramuros da Secretaria, mas ainda está longe da meta de 90% para os grupos prioritários. Para termos um cenário mais seguro, precisaríamos alcançar ao menos 70% de cobertura”, explicou.


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