Mães brilham na Expoingá com histórias de união, coragem e carinho

Da Redação
11/05/2025 16h53 - Atualizado há 20 horas

Mães brilham na Expoingá com histórias de união, coragem e carinho
Foto: Divulgação

A Expoingá, uma das maiores feiras agropecuárias e culturais do Paraná, foi o cenário de momentos emocionantes neste Dia das Mães. No meio da correria das vendas, do cheirinho de comida feita com afeto e do vai e vem de visitantes, surgiram histórias que vão além do comércio — histórias de mulheres que transformaram o amor materno em força, trabalho e presença.

Entre uma encomenda e outra, entre uma lembrança e um churros, três mães compartilharam suas experiências que revelam o que realmente sustenta tantas famílias: o amor, o apoio mútuo e a coragem de recomeçar. Francislane Locatelli, ou simplesmente Francis, é uma dessas mulheres que encontrou no artesanato uma forma de transformar o cuidado com os filhos em inspiração para empreender.

Pela primeira vez expondo na feira, ela vê sua participação como uma forma de se reinventar e estar mais próxima de seus filhos, Eduardo, de 18 anos, e Gustavo, de 17.

“Ser mãe é meu coração batendo fora do peito. Eu me reinvento todos os dias por causa deles”, disse, com a voz embargada. Para ela, a Expoingá não é apenas uma vitrine para seus produtos, mas um palco para mostrar quem ela se tornou: uma mulher forte, sensível e cheia de orgulho do que construiu com as próprias mãos. Francis revela também que, ao empreender, consegue estar ao lado dos filhos, acompanhando de perto o crescimento deles, algo que não tem preço para uma mãe.

Já Maria Inês, que participa da feira há 10 anos, tem uma história marcada pela tradição. Com seu carrinho de churros, ela sempre trouxe a família para perto — e neste Dia das Mães não foi diferente.

Ao lado da filha Naiara e da neta Maria Clara, de apenas 10 anos, ela representa a união e o apoio entre gerações.

“A família está sempre unida, trabalhando ou não. O importante é o companheirismo e o amor que a gente coloca em tudo que faz”, afirmou Maria Inês, enquanto preparava os churros com cuidado.

A presença das três gerações na barraca se tornou um símbolo do que é ser mãe e avó: a união familiar que vai além do trabalho. “Às vezes, só de ter uma delas aqui do lado já muda tudo. É o apoio emocional, o calor de saber que você não está sozinha. E agora, ver a minha neta aqui, ajudando e aprendendo, é um presente que nenhuma data comercial pode dar”, disse.

No clima da Expoingá, também estava Diana Megumi Yamamoto, que passeava com o marido Igor e a filha Carina, de cinco anos. Em meio ao barulho e à agitação, Diana explicou que ser mãe é como descobrir um novo sentido para a vida.

“Parece que não consigo lembrar como era minha vida antes dela. É como se a Carina sempre tivesse feito parte de tudo”, contou, com um sorriso.

Para Diana, ser mãe não significa apenas criar, mas reinventar-se todos os dias. “Eu mudei meus horários, minhas prioridades, meu jeito de ver o mundo… Tudo gira em torno dela agora. E não é sacrifício — é escolha”, reforçou.

Para ela, estar ali com a família é mais do que aproveitar o Dia das Mães, é também ensinar à filha que a cidade tem vida, cultura e histórias. “Quero que ela cresça vendo tudo isso. Que saiba de onde veio, e que perceba que ela é parte de algo bonito”, comenta.


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