Em comparação com 2022, além de ampliar a oferta de seis para 10 projetos, também cresceu a abrangência das atividades. No ano passado, foram contemplados 2.200 alunos de 36 unidades escolares. Para 2023 a previsão é levar os projetos a todas as escolas da rede municipal, atendendo alunos do 1° ao 5° ano no período do contraturno.
Dentre os objetivos da Prefeitura ao ofertar essas atividades fora do horário das aulas, está o ganho na formação integral dos alunos, pois cada projeto tem um caráter pedagógico e social. Os participantes terão a oportunidade de desenvolver valores próprios do esporte, como respeito, disciplina, companheirismo, socialização e amizade. E, também, a vivência em eventos culturais, como apresentações, concertos, festivais, seminários e outros.
Outro ganho, destacado pela secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes, é o fato de que os projetos vão beneficiar crianças cujas famílias não teriam condições financeiras de arcar com essas atividades. “A ideia desses projetos é ampliar o acesso de todos os nossos alunos, principalmente das periferias e que não teriam condições de acessar essas atividades de cultura e esporte. Sabemos que várias famílias têm como pagar por essas aulas para seus filhos, mas muitas outras não podem. E será especialmente a este público que oferecemos todos esses projetos”, frisou.
A seleção das entidades que vão desenvolver os projetos foi feita por meio do Edital de Chamamento Público nº 10/2022. Dentre os proponentes, foram habilitados os seguintes: Associação Um Canto Em Cada Canto, Ártis Colegium Associação Cultural, Instituto Paranaense de Esportes e Cultura (IPEC), Associação Oguido Dojo, Associação Pé Vermelho de Esportes, Associação Londrinense de Circo, e a Associação Londrinense de Judô.
De acordo com o professor de Educação Física da SME, Alexandre Segantin, os projetos esportivos dão aos alunos a oportunidade de ampliar seu convívio social, aprender ensinamentos de cada modalidade, sua referência histórica cultural, vivências físicas e técnicas, bem como valores e princípios educacionais. “Por serem de iniciação na vivência esportiva, esses trabalhos não devem fomentar a competição e sim a oportunidade, vivência, sociabilização e fundamentação dos esportes, promovendo a formação integral dos estudantes”, elencou.
Já em relação aos projetos culturais, que abrangem o canto coral, musicalização, circo e dança, as práticas buscam estimular a criatividade, a imaginação e a fantasia como elementos educativos e socializadores. Dessa forma, devem propiciar aos estudantes a experiência estética e o processo criativo.