Ulisses Maia veta aumento salarial de prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores em 2025

Da Redação
27/12/2024 12h22 - Atualizado há 1 mês

Ulisses Maia veta aumento salarial de prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores em 2025
Reprodução/PMM

O prefeito Ulisses Maia (PSD) vetou o reajuste salarial destinado ao prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores de Maringá, no norte do Paraná. A proposta, apresentada pela Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal, havia sido aprovada pelos vereadores em uma sessão extraordinária realizada na última terça-feira (24).

Caso o reajuste fosse sancionado, o salário do prefeito teria um aumento de 10,4%, passando a ser de R$ 37.524,32. O novo valor seria aplicado a partir de janeiro de 2025, durante a próxima gestão, que será conduzida por Silvio Barros (PP), eleito prefeito em outubro.

O veto foi oficializado na manhã desta sexta-feira (27). Segundo Ulisses Maia, a medida é inconstitucional, ilegal e contrária ao interesse público.

“É fato, e não se pode fugir disso, que ato contínuo a tramitação do projeto de lei em mesa a sociedade maringaense expôs a sua contrariedade ao aumento dos subsídios do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores. Referido tema repercutiu negativamente nas redes sociais, telejornais e sociedade civil organizada”, citou o documento redigido pelo prefeito.

Além disso, a publicação destacou que o reajuste proposto superava os índices inflacionários aplicados aos servidores públicos municipais nos últimos anos.

A decisão do prefeito foi encaminhada ao presidente da Câmara de Maringá, Mario Massao Hossokawa. Ele informou que, em conformidade com a legislação, convocou os vereadores para uma nova sessão extraordinária destinada à deliberação sobre o veto.

De acordo com Hossokawa, a votação precisa ocorrer ainda em 2024. Por isso, a sessão para decidir sobre a manutenção ou a derrubada do veto foi agendada para a próxima segunda-feira (30), às 9h30. O presidente da Câmara explicou que são necessários oito votos para rejeitar o veto. Caso isso ocorra, o projeto será promulgado pelo prefeito.

Na apreciação inicial do projeto, realizada na Câmara, a proposta foi aprovada com 11 votos favoráveis e um contrário, enquanto três vereadores estavam ausentes.


Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://paranaemdestaque.com.br/.
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp