Câmara Municipal de Maringá vai devolver quase R$ 25 milhões para a prefeitura

A Câmara Municipal de Maringá encerra o ano de 2024 com uma economia significativa em seu orçamento, mesmo com a ampliação de 15 para 23 gabinetes. O valor economizado, de R$ 24.885.872,45, será devolvido aos cofres da prefeitura até o dia 31 de dezembro.

O limite de aplicação orçamentária do Município na Câmara é de 5% do total das receitas tributárias e impostos transferidos. Para 2024, a Câmara solicitou 4,09% (R$ 63.012.594,00), antecipando as demandas da próxima legislatura (2025-2028). Contudo, o valor efetivamente utilizado foi de R$ 38.126.721,55, correspondendo a 2,57%. A obra de ampliação do prédio foi licitada por R$ 4,1 milhões, abaixo do valor máximo de R$ 4.739.108,86 previsto no processo.

Um ano desafiador

O presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PP), classificou 2024 como um ano desafiador, especialmente devido aos atrasos nas obras de ampliação. “Quando percebemos que a obra não ficaria pronta, tivemos que tomar a difícil decisão de buscar uma alternativa e trabalhar intensamente para garantir uma solução. Graças à dedicação da nossa equipe, tudo está caminhando bem”, afirmou. Ele também garantiu que, em janeiro de 2025, os oito novos vereadores terão gabinetes prontos e equipados, inicialmente em uma estrutura provisória alugada próxima à Câmara.

Economias e devoluções históricas

Desde 2009, uma ampla reforma administrativa tem gerado economias substanciais para os cofres públicos, segundo Hossokawa. Entre as medidas implementadas estão a extinção de mais de 100 cargos comissionados, o fim do uso de carro oficial pelo presidente e a restrição de pagamentos de diárias a vereadores.

Nos 12 anos de sua gestão à frente da presidência, a Câmara de Maringá já devolveu mais de R$ 30 milhões à Prefeitura, consolidando uma tradição de eficiência e responsabilidade fiscal.