04/12/2024 às 12h30min - Atualizada em 04/12/2024 às 12h30min

Dois militares do Exército são presos preventivamente suspeitos de roubarem armas de quartel

Da Redação

Reprodução/Exército
Dois militares do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada do Exército, em Cascavel, no oeste do Paraná, foram presos preventivamente sob suspeita de envolvimento direto no furto de nove pistolas de uma sala restrita do quartel.

As armas, do modelo Beretta, calibre 9mm, foram furtadas no dia 16 de novembro e recuperadas cinco dias depois, em uma operação que mobilizou mais de 1,6 mil militares. Até o momento, o Exército não detalhou as circunstâncias que permitiram o furto na área restrita do Batalhão.


Os dois militares presos estão sendo investigados em um Inquérito Policial Militar, que tem prazo de 40 dias para conclusão. Caso a participação deles seja confirmada, o processo será encaminhado à Justiça Militar.

Além dos dois suspeitos, outros três militares chegaram a ser detidos, mas foram liberados após cumprir punições disciplinares por falhas no desempenho de suas funções no dia do furto. Segundo o Exército, a conduta inadequada permitiu o extravio das armas, motivo pelo qual esses militares receberam sanções internas.

O furto das nove pistolas levou o Exército a organizar uma megaoperação de buscas, que incluiu agentes de folga e afastados, além do apoio da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Civil e da Polícia Militar. A ausência das armas foi descoberta no dia 17 de novembro, um dia após o furto, e imediatamente foi instaurado o Inquérito Policial Militar para investigar o caso.

As armas furtadas pertencem à Reserva de Armamento do Batalhão, e a operação que resultou na recuperação do material foi considerada um esforço conjunto das forças de segurança.


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