​Cocamar apresenta cases de sustentabilidade na ExpoLondrina

A Cocamar conseguiu injetar R$ 5 milhões no terceiro setor e atender mais de 79 mil pessoas com iniciativas sustentáveis no ano passado. Isso é reflexo das iniciativas adotadas depois de 2020, quando a cooperativa passou a ser signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Não à toa, a Cocamar foi considerada pelo segundo ano consecutivo a melhor cooperativa agrícola do Brasil. Em 2022, mesmo com a pandemia de coronavírus, a Cocamar reportou R$ 11,1 bilhões de faturamento com recepção de 3 milhões de toneladas de grãos.

“Na pandemia, nossa gestão de pessoas conseguiu organizar um comitê e prevenir cada etapa da crise sanitária, assim, conseguiu estar um passo à frente garantindo saúde e segurança do colaborador e também do cooperado. A gente protegeu a vida dos colaboradores e cooperados, além de garantir inovação e resultados para a cooperativa. A gente conseguiu continuar crescendo e atender nossa missão mesmo em época de crise”, explicou a gerente de sustentabilidade da Cocamar, Sabrina Ambrósio.

Esses exemplos sociais, ambientais e de governança (conhecido no meio empresarial como ESG) foram apresentados ao público durante um seminário promovido pela Cavok Connect Consultoria de Gerenciamento, no Pavilhão Smart Agro, na 61ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina.

Porém, a consultora Mariana Finco faz um alerta que esse nível de excelência requer esforço e gestão. “Entendo que o mercado precisa fazer uma reflexão. Não adianta olhar o social e ambiental e esquecer da governança. Para a empresa ser eficiente, tem que olhar para dentro primeiro”, salientou a empresária, sócio-fundadora da Cavok Connect. Ela comentou que a Cocamar só conseguiu chegar a este know-how depois de um longo processo de implemento de gestão em várias esferas, tanto que o Instituto Cocamar completa agora 20 anos de fundação.

Um método mais simples, porém eficiente, foi apresentado na palestra pelo sócio-fundador da Cavok Connect, Gus Moreira. O OKR (em português, objetivos e resultados-chave) é uma metodologia de gestão muito utilizada por empresas no Vale do Silício, nos Estados Unidos, e define metas trimestrais. “Assim, o empresário tem direção e meta. Claro, os objetivos têm que ser mensuráveis e têm que ser respondidos por um sistema binário pelo time. E para não deixar aquela meta longe do consultor, 60% dos OKR são o próprio time que executam”, explicou.

“Atualmente, a gestão da empresa é voltada ao ser humano. Então, a empresa tem que ser coerente, tem que entregar aquilo que fala, tem que gerar valor para a sociedade a longo prazo. Todos nós esperamos das empresas essa consciência”, pontuou Mariana Finco.